Meio ambiente e saneamento básico são temas de reunião entre AGEM, universidades e secretarias de Estado

Colocar em pauta as demandas metropolitanas coletadas durante os Seminários Preparatórios que estão sendo realizados nos municípios da Região Metropolitana da Grande São Luís e promover a participação da comunidade acadêmica na proposição de ideias e soluções a serem realizadas por meio de parcerias, nos segmentos meio ambiente e saneamento básico. Estes foram os principais objetivos de uma reunião entre o corpo técnico da Agência Executiva Metropolitana e representantes de instituições de Ensino Superior e de secretarias de Estado, promovida pela Agência Executiva Metropolitana (AGEM).
De acordo com o presidente Leônidas Araújo, a AGEM vem há algum tempo buscando parcerias que possam contribuir para resolver problemas comuns às comunidades da Região Metropolitana. “Nossa ideia é criar uma rede de geração de ideias e ações voltadas, sobretudo, para a população das zonas rurais, onde identificamos uma maior carência na prestação de serviços nas áreas que fazem parte do saneamento básico, tal como a coleta seletiva de resíduos sólidos”, explicou.
Essa ação envolvendo a comunidade acadêmica tem como base os problemas mapeados pelo grupo de trabalho durante os Seminários Preparatórios. “Nós estamos identificando, na medida em que percorremos os municípios metropolitanos, que há convergência de problemáticas. Dessa forma, podemos trabalhar iniciativas semelhantes, de forma a obtermos resultados duradouros e efetivos”, afirmou o engenheiro e sanitarista Pedro Aurélio Carneiro, especialista na gestão de resíduos sólidos da AGEM.
A advogada especialista em Saneamento Básico do Setor Ambiental, Social e Governança (ASG) da AGEM, Elizabeth Oliveira, explicou a urgência de implantar propostas em parcerias com comunidades acadêmicas de São Luís para levar à população dos municípios a solução dos problemas enfrentados diariamente por quem mora nessas localidades. “Pensamos em ações simples, como abastecer as pessoas com informações básicas sobre saúde, qualidade de vida e sobre coleta seletiva. Apesar de parecer pouco, esse tipo de iniciativa pode gerar grandes impactos”.
Adesão
Os representantes de secretarias do Estado e de Instituições de Ensino Superior sinalizaram positivamente para o projeto em conjunto, como o coordenador do curso de Direito do Ceuma, Sílvio Mesquita, que destacou tratar-se de uma iniciativa importante. “´É um chamado social a todos que queiram contribuir. Temos, agora, que eleger prioridades e partir para a ação”, destacou.
Encaminhamentos
Ao final da reunião, os participantes decidiram por alguns encaminhamentos iniciais, dentre os quais a formalização do grupo por meio de portaria e a inclusão, neste grupo, de instituições públicas e privadas que possam contribuir com o projeto. Também ficou definida a elaboração de cartilhas, materiais escritos e vídeos com o propósito de capacitar agentes de saúde, população, delegados metropolitanos e líderes para questões ambientais e de saneamento, bem como o suporte à criação de cooperativas e associações.
Participaram da reunião, além do presidente Leônidas Araújo e da equipe da AGEM, representantes da Secretaria de Estado da Educação (Viviane Vazzi, coordenadora de Educação Ambiental); da Secretaria de Estado da Saúde (Lorena Franco e Edmilson Diniz); Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Naturais (Ana Paula Rios e Marina Barros); UEMA (John Jairo Saldarriaga Ausique e Natalie Almeida); IFMA (Georgiana Marques, Nazaré Vasconcelos, Diana de Araújo e Mineia Sampaio); IEMA (Núbia Silva e Layse Campos); CEUMA (Sílvio Mesquita, coordenador do curso de Direito; Marcela Miranda da Silva, Marylin Farias, Osman Gerude, Lorena Saboya, Jaqueline Sena e Amanda Madureira); UNDB (Arnaldo Vieira Sousa, coordenador do curso de Direito).